sábado, 18 de abril de 2015

BREGA

BREGA 

Quando conheci o amor
Foi um sentimento de dor e alegria
Algo novo no ar, saudade de alguém
Estando sozinho, um pássaro feliz
Voando sem destino.

Contava as horas para o reencontro
O perfume mais cheiroso e na moda
Vontade de estar junto, colado, amassando
As roupas no momento crucial de um sarro
Delicioso... A inocência das carnes.

Me prendi em paixões infundadas,
Louco de desejo por loucas, atrevidas
E mulheres alucinadas todas quentes
Que trazia fogo nas partes, carentes de atenção.
O destino optou por afastar, então fugi por outros mares
Marinheiro sem porto seguro.

Hoje vejo a insegurança no amar
O lugar comum em dizer: “Eu Te Amo”...
As flores não tem o mesmo brilho
Nos braços enamorados, agora juntos
Amanha separados.
Se amar é brega, que seja eterno esse
Verso de um poeta altamente apaixonado.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano