segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Exuberância Brasileira

Exuberância Brasileira




Tradições jamais serão esquecidas
Quando o empenho dos nobres guardiões
Da nossa cultura com sua voz ativa
Semear no coração infantil
Toda beleza de nossas ricas expressões.


O popular carregado de mito, lendas,
Brincadeiras e comidas típicas
Da cidade até os rincões das fazendas.
Toda uma graciosidade notória mítica.


De geração a cada nova geração
Vamos nos lembrar da estória da Iara
A Mãe D Água e seu encantamento
Envolvendo marinheiros com seu canto.
O Curupira o protetor acirrado da floresta
Com os pés para trás e cabelo vermelho
Bota para correr com medo
Quem não ama a natureza...
A mulher que por descuido da sua graça
Foi amaldiçoada por amar um padre
Transformou-se na Mula Sem Cabeça
Essa foi sua desgraça.
Caçador desavisado também
Livre não está se mordido por lobo for
Em noite de luz cheia de homem
Carregará a sina de viver como Lobisomem.
Muitas outras estórias foram contadas
Outras mil também irão se contar
Como a do Boitatá e do Boto Cor-de-rosa
Que emerge do rio com sua prosa
Seduz as mulheres e em seu ventre
Deixar um filho para a estória eternizar.
Nessa maravilhosa viagem cultural
Nada mal se lembra das traquinagens
Do Saci Pererê que não se sabe, o porquê
Esconde tudo que vê rindo à toa
Com Seu cachimbo pergunto,
Será coisa de menino?
Saudoso, não esqueço um só momento.
Como era divertido soltar pipa
Toda molecada num só contentamento
Estilingue feito de galho e tira
A brincar de polícia e ladrão.
Pega-pega, esconde-esconde
Guardo na memória toda essa emoção
Da alegria da bola de gude
Soltar pião e vê-lo girar no chão...


Brincadeiras folclóricas no Brasil
A de ter mais de mil a conhecer
Suas crenças populares
É nosso dever não deixar morrer
Do Samba de Roda, Maracatu ao Frevo
Vejo uma tradição rejuvenescer
Na Poesia do Livro de Cordel
O Folclore Brasileiro viver todo dia
O Ano Inteiro... Eu tiro o meu chapéu.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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